[O Último Virtuoso] Capítulo 8 - Experiência entre Valetes
Atenção! O capítulo a seguir é recomendado para maiores de 18 anos, pois pode conter cenas de sexo heterossexual e/ou homossexual.
“O falso amigo e a sombra só nos acompanham quando o sol brilha.”
Benjamim Franklin
E aqui estou eu agora. Dentro do
apartamento do gerente de uma empresa de prestígio. Mais precisamente em seu
quarto. A caminhada até aquele lugar passou em câmera lenta na minha mente.
James parecia totalmente seguro. Eu já não sentia o mesmo. O que estava
acontecendo e o que eu fazia ali? No fundo sabia a resposta melhor do que
qualquer outra pessoa.
Observo bem o que havia naquele
quarto. Não era nem muito organizado e nem muito bagunçado. Confesso que ver
algumas coisas fora do lugar me fez ter vontade de ir lá e arrumar. Não que eu
tenha algum transtorno obsessivo, mas porque diabos ele deixava aquelas coisas
jogadas na estante? Foda-se, Leo. A casa e o quarto são dele e você nada tem
com isso.
Nesse momento sinto James me agarrar
por trás e começar a beijar meu pescoço enquanto percorria suas mãos por todo o
meu corpo. Isso parecia totalmente estranho... Eu estava me entregando a um
homem. É aí que ele começa a fazer movimentos circulares no meu peitoral, diretamente
nos mamilos. Golpe baixo! Já começo a notar que eu estava me excitando, mesmo
que timidamente. Não sei se ia resistir e com certeza isso ia evoluir. Não ficaríamos
apenas em simples amassos. Mas, espera! Eu não sei bem o que fazer. Ele não era
uma mulher e eu sentia vergonha de tocá-lo. Da outra vez aconteceu por conta do
efeito colateral. Agora eu não estava sob o efeito de nada.
— Não seja tímido. Sinto que você
tem muita coisa a mostrar e que você é bem safado — diz no meu ouvido.
— Não... Eu...
De repente me solto dele. Não podia
me colocar naquela situação sem ter ao menos uma prévia do resultado.
— Aconteceu algo?
— Acho que você tem coisas a me
contar... Não é mesmo?
— Sim, tenho muitas. Mas, antes
disso... Bem, você sabe. Apenas experiência e diversão. Você vai gostar também,
eu te garanto.
Aquele sorriso outra vez... Eu sinto
meu coração bater. Estava competindo com o olhar da Amanda.
— Quem garante?
— Eu tenho certeza — Me cala com um
beijo. Acho que isso foi vingança por hoje mais cedo.
Quando menos esperei, as mãos dele
tocavam o meu abdômen e logo depois o meu pênis. É incrível como as coisas com
homem evoluem em segundos! Mulheres são bem mais retraídas no começo e nós
somos quem costuma tomar iniciativa. Aquilo estava sendo muito estimulante,
confesso. Senti vontade de arriscar. Não estava achando nada daquilo ruim e
ainda podia conseguir as informações ao final de tudo.
Ao tomar essa decisão, correspondi
calorosamente. Percorri com as mãos por todo o seu corpo e fui direto ao ponto.
A parte que mais me chamava atenção em todo o seu corpo: os glúteos. Eram
macios e grandes. Ao dar a primeira apalpada, sinto um tesão tão grande e
rapidamente tenho uma ereção. James não perde tempo e vai com a mão diretamente
pra lá. Esse cara gostava de pau, não há dúvidas. O dele já estava explodindo
dentro da calça. Sem hesitar, arranco sua camiseta e jogo pra bem longe. Logo
em seguida tiro o seu cinto e abro o zíper de sua calça. E então faço uma
descoberta. Ele não usava cuecas. Aquilo me surpreendeu e logo perguntei:
— Você... Não usa?
— No dia de hoje não... Sabia que te
encontraria, então fui preparado.
Eu não entendia tanto de pênis
assim. Nunca vi muitos além do meu. O de James era um pouco maior e mais
grosso. Tinha um aspecto mais adulto que o meu. Isso me incomodava um pouco e
eu sentia meu orgulho masculino sendo ferido naquele momento. Com certeza ele
já tinha usado bem mais vezes, né? De certa forma, estimular nem era tão
necessário. Já estava duro ao extremo. Ele começa a passar as mãos nos meus
cabelos e logo levo minha boca para perto da glande. Sem frescuras e nem pensar
muito, começo a lamber devagar e ele solta um gemido. Aquilo era tão diferente.
Era como ficar chupando uma banana, por mais engraçado que seja. Eu sei que
ninguém faz isso, mas usei apenas pra comparar. Ele segura minha cabeça e
começa a fazer movimentos de vai e vem devagar. James já estava muito
empolgado. Eu paro e digo:
— Acho melhor eu assumir o comando,
certo?
— Certo... O que achar melhor —
responde ofegante.
É assim que eu preferia. Começo a
chupar com muito mais gosto e noto que ele se contorcia com gemidos. E que
gemidos! Eram suficientes pra me estimularem a continuar mais ainda com o meu
trabalho. Me empolguei e fui fazendo movimentos cada vez mais rápido. Usava as
mãos para complementar quando tirava da boca e eis que ele gemia demais. Eu sou
um homem e sei muito bem o que isso significava. Rapidamente tiro a boca e ele
goza. Seu esperma estava altamente concentrado. Ele provavelmente estava um bom
tempo sem se masturbar ou transar.
— Desculpe não ter avisado. Estava
tão bom, então não me contive.
— Acontece... Mas foi bem rápido
até.
— Agora é a minha vez — Me empurra
na cama e tira a minha cueca.
Eu estava completamente constrangido
nesse momento e James observa o meu pênis. Com certeza devia estar tirando
sarro de mim mentalmente por ser um pouco menor que o dele. Droga! Essa é a
parte boa de fazer isso com mulher. Elas não têm um pra comparar. Como só fiz
com a Anne e ela nunca reclamou...
Pra minha surpresa ele cai de boca e
começa a fazer movimentos muito rápidos enquanto mexia a língua sem parar.
Sentia a cada instante que ia ao paraíso e voltava. Aquilo era excitante demais!
Ele não economizou nos movimentos e sabia exatamente o que estava fazendo. Enquanto
isso passava a mão no meu abdômen (que era bem mais definido do que o dele que
tinha algumas gordurinhas). Esse cara sugava meu pau e estava me deixando
louco. Desse jeito eu iria gozar logo. Meus hormônios e desejos já estavam
altos até demais. Não sei do que eu seria capaz naquele momento. É aí que puxo
James e o jogo na cama. Nos beijamos e já estávamos encostando membro no
membro. Era uma sensação diferente e que estava me excitando muito. Os beijos
estavam cada vez mais calorosos e então começo a passar meu dedo perto do ânus
dele. Isso tudo estava acontecendo instantaneamente. É como se meu corpo
soubesse como agir, mesmo eu não sabendo. Antes que eu fizesse qualquer coisa,
ele para e me entrega um pequeno pote cheio de lubrificante. Entendo o recado e
começo a brincar. Primeiro, insiro o meu dedo anelar aos poucos. Ele solta um
gemido e pede que eu coloque mais. Mudo para o dedo do meio, o meu maior, e ele
parecia estar gostando. Notei que ele estava muito excitado e era hora de tentar
com dois. O mais interessante era ver
que quando ele relaxava, meus dedos escorregavam com a facilidade de entrar
numa vagina, apesar de ser um pouco mais apertado.
— Coloque... Mais um — implora
ofegante e com uma expressão de prazer e dor ao mesmo tempo.
Sem pensar duas vezes, atendo ao seu
pedido e tento um terceiro. No começo foi difícil, mas ele entrou. Me excitava
o fato de três dedos meus estarem fazendo aquilo. James gemia e começa a
implorar pra que eu o “preenchesse”. Eu estava muito excitado e todos os
conceitos que eu tinha caíram por terra nesse momento. Retiro meus dedos e
coloco a minha perna na sua lombar, o fazendo ficar preso na cama enquanto eu
colocava a camisinha e passava o lubrificante. Sem cerimônias, começo a passar
meu garotão ao redor daquela entrada que estava preparada para recebê-lo.
Respiro fundo e começo a introduzir devagar. Noto que James fazia uma expressão
com os olhos e a boca a cada centímetro que entrava. Aquilo foi suficiente pra
me deixar com o tesão no ápice. Começo os movimentos de vai e vem que logo se
transformam em fortes estocadas. As sensações eram tão diferentes. Seu ânus era
bem mais apertado que a vagina da Anne e eu sentia fortes contrações ao me
mover ali dentro. Que delicioso!
Eu então aproveito e o viro para que
ficasse de frente pra mim. Sento na cama e ele logo entende o que deveria
fazer. Vai descendo e sentando no meu pênis de frente pra mim. Ele solta um
gemido ao descer completamente e sentir minha pele. Eu então o seguro e levanto
enquanto continuava os movimentos. Estava sentindo uma sensação de controle e
poder extremo. Vou caminhando com James enquanto dava algumas estocadas pelo
caminho até encostá-lo em uma parede e ali que os movimentos ficaram agitados.
Ambos gemíamos de prazer e logo lhe dou um beijo caloroso. Eu não entendi bem o
que acontecia, mas os movimentos que eu estava fazendo nessa posição estavam
deixando James louco e logo ele começa a gozar novamente. O ânus dele se
contraía cada vez que o esperma escorria de seu pênis. Apesar de querer que
aquilo durasse mais, eu já não me aguentava mais. Rapidamente o coloco no chão
e retiro a camisinha. James pede que eu gozasse em seu peito. O que eu queria
era apenas gozar naquele momento, então miro naquela direção e fortes jatos
atingem o peito daquele homem.
— UAU! Que força!
Um deles acaba indo parar no queixo
dele, que apenas ri. Quanto tesão! Agora eu me sentia aliviado. Acho que era de
um pouco de sexo que eu estava precisando, independente de com quem fosse. E
sim... Eu gostei! Foi melhor do que com a Anne. Quanta intensidade e que foda!
Não consigo entender o porquê de tanto preconceito por parte dos outros. Acho
que se todos os homens experimentassem isso uma vez iam acabar gostando. Talvez
esse seja o medo deles. É o medo que eu mesmo tinha...
— Que sexo! Acho que um dos melhores
que já fiz em minha vida — esboça aquele belo sorriso — Não quer tomar um
banho? — me pergunta com malícia.
— Pode ir primeiro. Vou descansar um
pouco e vou logo em seguida.
— Entendo — fica um pouco
desapontado — Acho que você chegou ao seu limite por hoje.
Ele se vira e vai ao banheiro
expondo aquela bunda fantástica. Apesar de todo o momento de prazer, começo a
me sentir estranho e minha cabeça dói. Hora de um flashback daqueles, certeza!
“No
momento eu estava na faculdade. Vejo Thales e ao seu lado estavam um garoto e
uma garota. Eu só conseguia ver a silhueta dos dois, apesar de saber quem eram
aquelas pessoas. De longe observo outra garota sentada com a face nada
agradável. Ela observava os três conversando. Quem era ela? Um “branco” me veio
nesse momento, mas logo vejo que ela levanta e vai embora pelo caminho oposto.
Os três vieram em minha direção. Eu aceno e demonstro que gostaria de falar com
um dos outros dois. Porém, eles passam por mim e me ignoram. A outra garota
vira pra trás e olha para mim. Sem esboçar muitas expressões, ela logo se vira
novamente e continua seu caminho. Finalmente consegui lembrar! Aquela sem
dúvidas era Jennie...”
Volto ao normal e estava na cama de
James novamente. Ouço o barulho do chuveiro ligado e vou voltando à realidade
aos poucos. O que aquela visão significava? De certa forma, eu devo me lembrar
que não estava ali apenas para sexo. Levanto rapidamente da cama e começo a
vasculhar algumas coisas pelo quarto. Logo James sairia do banho. Não estava
achando quase nada de suspeito. Vasculho seu guarda-roupa e encontro uma gaveta
escondida. Ao abri-la me deparo com várias revistas pornográficas gays e um
massageador de próstata. Aquilo me deixou um pouco constrangido. Porém, no
fundo havia algumas algemas. De início achei aquilo curioso, porém, deve ser um
dos fetiches desse cara, certeza. James desliga o chuveiro. Fecho o
guarda-roupas e volto para a cama. Pouco depois ele sai e tentando disfarçar,
vou tomar um banho. Ao sair, deito ao seu lado e sem rodeios, digo logo:
— Agora sim... Conte-me tudo o que
estava guardando durante esse tempo todo.
— Como prometido, direi. Leo,
aqueles homens da foto são: Phillip Neddfor e Regis Vincent. O primeiro começou
a trabalhar na empresa há menos de um ano. Dizem os boatos que ele tenha um
caso com o dono da Soldi & Successo, que é exatamente o segundo, e por isso
conseguiu um cargo ali dentro.
— Os dois moram juntos?
— Até onde eu sei, não. Phillip se
mudou pra essa cidade recentemente e mora em um apartamento. Não sei aonde é e
quase nunca falei com ele. O que sei é que a única coisa que falam dele é sobre
esse boato do relacionamento com o Regis. Fora isso, todos dizem que ele é
simpático e uma ótima pessoa.
— Não foge muito dos padrões da
pessoa que estou procurando, porém esse nome... Não é possível que até nisso
ele tenha... Enfim... Você sabe em que
curso ou que universidade ele se formou.
— Ele não chegou a se formar,
parece. Phillip resolveu partir pra área de economia. Sua formação é um
mistério e nem o Regis se pronuncia sobre. Como não tenho muito contato, não
sei bem o que te dizer.
—Me ajudou muito já me informando
esses dois nomes. Tenho quase certeza de que é ele.
— O que está pensando em fazer? Leo,
você até hoje não me explicou nada daquela história de você ter poderes
sobrenaturais e ter sido perseguido por aquela mulher. Quem é você e o que está
pretendendo fazer?
— Não confio em praticamente ninguém
pra contar esse tipo de coisa, mas posso te dizer que não sou um ser humano
normal e estou em busca de que a justiça seja feita... Com as minhas próprias mãos...
— Eu percebi... Você realmente é um
homem muito misterioso. Vou respeitar seu tempo por hoje, mas saiba que
gostaria de saber o que se passa. Posso te ajudar se for necessário.
— Um dia saberá, talvez. Mas por
enquanto, não posso contar mais nada. Estou sendo observado e a qualquer hora
sabe-se lá o que pode me acontecer. Passei cinco anos apenas planejando e
esperando a hora certa e ela já chegou. Farei o que tem que ser feito — levanto
e me visto — Ninguém vai me impedir e não vou descansar até acabar com aquele
maldito.
— Leo, espera! Pra onde é que você
tá indo?
— Nos vemos lá pela empresa, James.
Agora é hora de eu começar a mover as peças do meu tabuleiro!
James vem me despedir com um abraço.
Acho que ele pensou que eu acabaria retribuindo isso com um selinho, mas não o
fiz. Naquele momento eu só conseguia pensar em algo que me incomodava e eu
precisava resolver. Entro no elevador. James morava no décimo quinto andar.
Enquanto descia, eu estava pensativo. O elevador para no quarto andar e uma
mulher entra. Ela tinha a pele escura, uma silhueta fantástica, era bonita e
estava muito bem vestida. Com certeza era rica e muito bem sucedida. Nossos
olhares se cruzam e ambos percebemos que nos conhecíamos. Aquela era Jennie Spagnola!
Uma das garotas que “fazia parte” do grupo da faculdade.
[CONTINUA...]